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Património

Freguesia de São Pedro logo

A freguesia de São Pedro é uma das mais importantes e uma das mais habitadas do Funchal.

A partir do alto da zona da Achada temos a Fortaleza do Pico, símbolo maior de São Pedro, um espaço que encerra em si componentes arquitetónicas e históricas únicas na Cidade, às quais podemos acrescentar a vista lindíssima, que coloca literalmente aos pés deste ícone a zona oeste da cidade do Funchal.

Rua de São Pedro

Conheça a história e o Património da sua Freguesia

As ruas da Mourariado Surdo, das Pretas e dos Netos terminam na igreja de São Pedro e mantêm-se praticamente iguais ao que eram em 1567, altura em que apareceram desenhadas numa planta.

O nome 'Rua das Pretas' advém da constante passagem de empregados de cor, que trabalhavam nas importantes residências situadas nas redondezas.

É provável que a Rua da Mouraria tenha tido a sua origem na Rua da Moradia, nome que veio de uma importante moradia construída entre os séculos XVII e XVIII, hoje em dia ocupada pelos Museu, Biblioteca e Aquário Municipais.

A Este encontra a Rua dos Netos, inicialmente uma rua privada que foi aberta entre os séculos XV e XVI, pela família com esse nome, para permitir a passagem da procissão do Corpo de Cristo.

E a Norte segue a Calçada de Santa Clara, onde se encontra a Casa Museu Dr. Frederico de Freitas.

RUA DA CARREIRA

A cidade chega-nos através dos olhares atentos de muitos turistas que materializam o que veem nos testemunhos que escrevem. Estas memórias permitem-nos revisitar o antigo Funchal. Inicialmente uma área suburbana, onde predominavam os espaços rurais, esta rua sofreu várias alterações, mantendo muitos dos seus edifícios elementos arquitetónicos dos séculos XVII, XVIII e XIX.

O nome desta rua, uma das mais antigas da cidade do Funchal, vem do facto de terem existido corridas de cavalo nesta rua. Nesta rua moraram muitas personalidades famosas, desde pintores a escritores e desde jornalistas a políticos. Hoje encontra na Rua da Carreira muitas lojas e pequenos restaurantes.

RUA DA CARREIRA

Confeitaria Felisberta

Fundada em 1837 por Felisberta Rosa

A Confeitaria Felisberta foi fundada em 1837, por Felisberta Rosa.

Em 1926, a confeitaria enfrentava dificuldades devido à crise que grassava na Madeira e no país, com o comércio a se ressentir. Contudo, a sobrinha da fundadora, Felisberta Rodrigues decidiu ser arrojada e expandiu a confeitaria, com uma grande transformação que até incluiu uma nova sala de chá e refrescos.

Mais tarde, fecharia, para nunca mais abrir nos anos 80 do século anterior.

Pela qualidade dos seus produtos, em especial bolos de mel, queijadas, fartes, morgados e compotas, foi, durante mais de um século, estabelecimento de referência do Funchal, frequentado pelos madeirenses e por muitos estrangeiros. Sobre esta confeitaria, há também diversas menções nas publicações periódicas, livros de viajantes e romances.

Além de ser muito conhecida dos madeirenses, também o era de quem vinha de fora. Uma das visitantes ilustres mais antigas terá sido a Imperatriz Isabel, da Áustria, conhecida por Sissi, em dezembro de 1893. Nessa altura, já estava à frente do negócio Felisberta Rodrigues.

Confeitaria Felisberta
Fortaleza do Pico

Fortaleza do Pico

O Forte do Pico ou de São João Batista foi construído, no início do século XVII, como parte do sistema defensivo da cidade contra os frequentes ataques de corsários.

Mais conhecido como Fortaleza do Pico, este Forte, situado na freguesia de São Pedro, tornou-se num dos “ex-libris” da ilha da Madeira.
Esta fortaleza, construída inicialmente para defender a cidade foi posteriormente ocupada pelo Posto Rádio Telegráfico do Funchal, que passou a Estação Rádio Telegráfica Naval do Funchal. Com as inúmeras antenas então levantadas, a população do Funchal passou a designá-la por Pico Rádio.

Este espaço foi objeto recentemente de algumas obras de requalificação e recuperação, uma infraestrutura que integra uma área multiusos, direcionada a concertos e conferências, para além de uma cafetaria com uma vista privilegiada sobre a cidade.

Convento Santa Clara

Construído entre 1489 e 1496, este belíssimo convento apresenta nas suas paredes azulejos do séc. XVII e estilo hispano-árabe, tetos em madeira e uma coleção de telas restauradas dos sécs.XVII e XVIII.

O Convento de Santa Clara foi mandado edificar em finais do século XVI, pelo segundo capitão-donatário do Funchal, João Gonçalves da Câmara, nas imediações da residência de seu pai, com o fim de recolher as filhas da nobreza local.

O conjunto de edifícios do Convento de Santa Clara constitui um valioso património, pelo recheio que possui e, principalmente, por ainda nos nossos dias apresentar a mesma missão para a qual foi construído: um Convento de Religiosas Franciscanas.

No Convento podemos visitar: o Átrio, a Capela de São Gonçalo de Amarante, possivelmente edificada no século XVI, o Alpendre de acesso aos Coros e Claustro, o Coro de Baixo e o Coro de Cima, num belo panorama para o interior da Igreja de Santa Clara.

Convento Santa Clara
Igreja de São Pedro

Igreja de São Pedro

A Igreja de São Pedro, concluída em 1743, apresenta um conjunto notável de elementos arquitetónicos e decorativos desde o século XVII ao século XIX.

Esta é uma Igreja datada do século XVI que se destaca pelo seu portal maneirista, o cadeiral, datado de 1633, e o belíssimo conjunto de azulejos dos séculos XVII e XVIII.

Os seus altares apresentam talha do final do século XVII e a igreja é decorada com pinturas, peças de Ourivesaria e Mobiliário dos séculos XVII, XVIII, XIX e XX.
O cimo da torre sineira desta Igreja possui um magnífico trabalho em azulejos coloridos.

Paiol Geral do Funchal

Trata-se de um invulgar edifício, circular, atualmente está em muito bom estado de conservação, uma vez que foi cedido à Liga dos Combatentes, no ano de 2008.

“…A história deste prédio militar remonta ao princípio do seculo XIX fruto da necessidade de se encontrar uma solução para retirar da fortaleza do Pico toda a pólvora que lá se encontrava armazenada e que constituía perigo para a cidade do Funchal… …concluídas as obras em 1825, conforme ficou inscrito na porta exterior do edifício, sob as armas reais (das poucas que nos edifícios militares escaparam à purga republicana de 1910), acabou por perder utilidade já no século XX com a evolução dos sistemas de armas que obrigou à construção de outros paióis. Passou então a ser utilizado como arquivo da Zona Militar da Madeira…”

Paiol Geral do Funchal
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